No dia 22 de Janeiro, as quedas pluviométricas atingiram em Luanda valores que não se registavam há 30 anos.
Cerca de quatrocentas famílias ficaram desabrigadas no Cacuaco, estando a ser acolhidas em tendas, na zona do bairro "17 de Setembro".
Um outro centro está em construção nos arredores do bairro "4 de Fevereiro", com capacidade de albergar mais de 100 famílias.
As chuvas, que tiveram particular relevância nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela, Bié, Huambo, Huíla, Kwanzas Norte e Sul, Moxico, Kuando-Kubango, Lunda Sul e Zaire, provocaram a destruição de 10.353 casas, o desalojamento de 28.531 famílias, o desaparecimento de 10 pessoas, o falecimento de 114 e o desabamento de 38 pontes. Segundo o ministro da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua, a chuva reduziu a escombros cinco postos de saúde e arrasou quatro mil hectares de terrenos. De acordo com fontes do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, a situação climática não se vai alterar nos próximos três meses. Há mesmo previsão de aumento de chuvas no norte, nordeste, este e centro do país. Fonte: AngolaPress |